Thursday, April 28, 2016

Socialismo: "that warm fuzzy feeling"

As "igualdades" não trazem nada de bom, a não ser aos medíocres.

Não há volta a dar, e nenhum estudo ou caso da vida humana real prova que baixar o nível superior de uma sociedade faz subir o inferior.

Não somos garrafas de água, não é possível tirar capacidades a uns para dar a outros e ficarem todos iguais. 

A igualdade, o "somos todos iguais" é muito giro, faz-nos sentir muito bem, faz-nos sentir pessoas melhores porque nos preocupamos com os mais fracos (sem perceber que o reconhecimento da existência de "mais fracos" é a prova viva que somos todos diferentes).



Mas é imbecil pensar que alguém com menos capacidades alguma vez vai ser igual a outra pessoa com capacidades superiores. Para os igualar, só baixando o nível dos últimos até à mediocridade do mais fraco de entre os mais fracos. 

Um exemplo? Fisicamente todos temos aptências diferentes. Os maiores, mais fortes, são em regra melhores em atividades físicas e desportivas. Em nome da igualdade vamos começar a serrar as pernas aos mais altos? Será que faz crescer as dos mais baixos? Não. Vamos então por todos com um 1m20 para ficarmos todos iguais ao mais "fraco"? Vamos encolher o Shaq porque isso lhe dá uma vantagem injusta? Ou dar andas aos adversários? Se calhar é parvo. 





Outros exemplos se podem dar, por exemplo intelectuais. Será que baixar o nível de ensino para potenciar a igualdade e o atingimento dos menos "inteligentes" retira a "inteligência" de alguém que tem um QI fenomenal e um potencial imenso e a passa para os mais fracos? O novas oportunidades produziu algum génio? Ou limita-se a reduzir as hipóteses e qualidade de ensino geral para nivelar por baixo? Se calhar isto também é parvo. Direito de acesso à educação sim, mas obrigação de atingir objetivos e passar de ano senão chumba ou vai fazer outra coisa, também.



E então porquê fazê-lo? Social e económicamente? Porque se há-de tirar (nacionalizar, taxar e roubar) a quem teve sucesso à custa do seu trabalho ou dos seus antepassados, para dar a eito e por igual a quem nunca teve nada? Será que sem experiência, know-how, contactos, formação e instinto vão conseguir ter o mesmo sucesso, fazer a mesma gestão, ter o mesmo empenho? Terão as capacidades necessárias automaticamente se lhes derem um negócio para as mãos? Se calhar isto também é parvo...

Será que banir a Uber e dar 1500 euros a cada taxista acaba com os aldrabões mal educados e mal criados que denigrem a classe e infelizmente são uma parte substâncial deles? E acaba com os Mercedes 190D com 20 anos a poluir as nossas cidades, armadilhas de morte ambulantes (se quiserem explico porque os travões chiam tanto...)? Será que isso os protege e iguala à Uber, que os transforma em condutores de automóveis de aluger?



Mais, será que baixarmos o nível, dar aos mais "fracos" (sim, que afinal sempre não somos todos iguais) tirando aos mais "fortes" vai fazer os mais fracos medianos? Ou apenas fracos subsidiados? Pois. 
Mas os mais "fortes" esses sim, passam a medianos. Depois sub-medianos com a continuidade até finalmente estarmos todos iguais. Todos "fraquinhos". Todos pobres. Todos coxos.



Mas votar em quem promete igualdades e melhorias para os mais "fracos" faz-nos sentir bem. Achamos que somos melhores pessoas por isso. Isso e gostar de gatinhos. E de salvar animais da rua. Mas depois querem dá-los ou vão colocá-los no canil mais próximo. Que em casa dá trabalho e despesa. 





Assim votamos em quem promete coisas bonitas. Como se vai conseguir fazer isso não interessa, porque até nem temos que fazer nada nós. São "eles" que têm de arranjar solução. Seja lá ela qual for.


E "eles" assim fazem. Vão aos impostos de quem tem mais, é justo, não lhes faz falta. Baixam o nível.

Baixam a capacidade de investimento, o poder de compra para mover a economia. E para manter as hostes contentes dão aos "pobres" como prometido, mas pouco. Aumentam o ordenado mínimo, reduzindo o interesse em contratar e aumentando o desemprego. Aumentam as prestações sociais, aumentando o peso da despesa no estado social, e a "procura" de quem vê nelas uma forma de ganhar sem produzir. Aumentam os setores "amigos" e estratégicos. Os funcionarios publicos, os transportes, o ensino. E cedem às suas pressões, exigências e facilitismos. Aumentando a despesa nesses setores com "direitos adquiridos" e "progressões automáticas". E baixando a qualidade, que funcionário público não pode ser despedido. Nem avaliado! Senão faz greve e pára o país.



Ou seja, em vez de assumir as diferenças, vamos fazer-nos todos automáticamente iguais. Vamos baixar, tirar, calar, roubar aos "melhores" em nome da dita igualdade, de um ideal sem classes. E o resultado é o que se sabe. É só olhar para a Venezuela. Mas com os olhos abertos.



Os "fracos" depois de potenciados, encarregaram-se de se multiplicar. E sem processo de seleção natural qualquer um pode ser o que quiser sem precisar de ser "bom" ou de ser o "melhor". Porque isso é discriminação! E ocupam posições em todo o lado. E em todo o lado se tem de baixar os níveis, para que todos possam ser iguais.

Mas onde estão os grandes músicos, artistas, ou até pilotos Venezuelanos que a revolução bolivariana ia criar? Andam a gerar memes de como dinheiro não trás competência ou capacidades, como o Pastor Madonado na F1. Pagava para correr com o dinheiro da petrolífera PDVSA enquanto outros eram pagos para correr. Este ano já não corre sem dinheiro e ninguém lhe sente a falta, a não ser os construtores de carros e peças.



A incompetência, a falta de educação, de valores, de princípios desse "qualquer um" e a respectiva fácil corrupção propaga-se e prolifera, em todo o lado e em especial no poder político. 

E depois, como no fundo nenhum ser humano quer ser igual, está-lhe nos genes querer ser sempre mais e ainda bem que assim é, o único local onde se pode ser "melhor", ou de alguma forma "privilegiado" é no poder. E o estado cresce. E cada vez mais dinheiro dos "ricos" que ia para os "pobres" é desviado para as "instituições" cada vez mais cheias de familiares, amigos e camaradas. E nem os poços de petróleo conseguem parar a sangria. Claro que a culpa é de fatores externos. Dos mercados capitalistas... do el Nino... etc






Enquanto as pessoas não perceberem que baixar o nível dos "ricos" (que não são melhores em nada porque somos todos iguais como pessoas, apenas têm mais dinheiro), não sobe o dos pobres automaticamente, e enquanto não virem que não havendo "classes" não há empenho, não há objectivos e não há motivação para fazer mais, enquanto não perceberem que a meritocracia é a única forma da sociedade evoluir, progredir e melhorar, não vamos a lado nenhum. Pior, enquanto acreditarem que a "igualdade" é o caminho, vamos regredir. Vamos empobrecer todos. E estupidamente felizes que assim seja porque assim "somos todos iguais". A malta gosta porque os faz sentir "fofinhos" e humanos. Como a foto de um cachorrinho. Mas a vida real não é um cachorrinho fofinho. A vide real é dura. 



É com esta mentalidade de quem tem 12 anos que continuamos a cometer suicídio democrático. Na Venezuela, no Brasil, e por cá também. Em breve até os Estados Unidos serão Socialistas.



Não se esqueçam, votem à esquerda. Sempre. Pela bela da igualdade.

#AvanteCamaradas


(Nota: não sou contra existência de estado social, ou ensino público ou saúde etc. Mas este deve ser reduzido, limitado e restrito a quem dele necessita de facto, e/ou tem capacidades para dele usufruir, e criar oportunidades para os melhores mas desfavorecidos, e não ser alargado ou ser usado como arma política hipócrita e mentirosa de que é a salvação da humanidade, e o motor da igualdade essa coisa fantástica e boa)